na obra ‘otelo, o revolucionário’, assinada pelo jornalista paulo moura, a importante figura militar do prec assume que tem duas mulheres na sua vida: dina, com quem casou em 1960 e da qual tem dois filhos, e filomena, que conheceu em 1984 quando esteve detido em caxias, onde ela era funcionária. da segunda mulher adoptou uma filha. com dina vive de segunda a quinta-feira e com filomena de sexta-feira a domingo, revela a visão.
a revista cita mesmo uma passagem do livro em que o jornalista revela a faceta transgressora de otelo no amor: «sente-se bem em família. tanto, que tem duas. casou cedo, com uma colega de liceu. mais tarde, na prisão, teve outro amor. não foi capaz de abandonar a primeira mulher, nem a segunda. (…) otelo assume as suas duas mulheres. aparece em público com elas, não mente a nenhuma, trata-as por igual».
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