A decisão da tutela de Tiago Brandão – que resulta de um trabalho desenvolvido com a Associação de Professores de Matemática (APM) e a Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM) – tenta pôr fim às críticas dos professores pela extensão do programa e alegada inadequação à faixa etária dos alunos.
O programa desenhado por Nuno Crato vai continuar em vigor. Mas, há temas da Matemática que podem ser trabalhados pelos alunos ao longo do ciclo de ensino e admite-se a possibilidade de haver objetivos a atingir "em anos diferentes do inicialmente previsto".
Segundo o ministério, os principais problemas detetados pelas escolas passavam pela extensão dos programas, que "não permitiam a consolidação das aprendizagens", com a antecipação de matérias e com "a inadequação de alguns conteúdos às faixas etárias".
A tutela determina ainda que conteúdos não fundamentais desta que é a disciplina mais problemática no sucesso escolar dos alunos, passem a ser lecionados facultativamente, "em função das necessidades da turma e dos ritmos de aprendizagem".
