A mostra dedicada à obra do norte-americano Robert Rauschenberg que inaugurou esta semana na Tate Modern (Londres) tem sido considerada «a exposição do ano».
Aquela que é a primeira retrospetiva depois da morte de Rauschenberg em 2008 inclui 200 obras do artista norte-americano que diluiu as fronteiras entre a pintura e a escultura, criando objetos híbridos a que chamou Combines.
Um desses primeiros objetos foi Bed (cama), de 1955, que consiste numa almofada, lençóis e colcha, que Rauschenberg colocou numa estrutura de madeira, na vertical, e pintou como se fossem uma tela. No mesmo ano, o artista usou uma cabra angorá embalsamada à volta de cujo corpo colocou um pneu, naquela que se tornaria uma das suas peças emblemáticas: Monogram, um dos pontos altos da mostra de Londres.
A exposição, que pode ser vista até 2 de abril, tem arrancado aplausos à crítica britânica. Os três pincipais jornais, Telegraph, Guardian e The Times, deram-lhe cinco estrelas.
