Portugal vai ter de esperar um segundo a mais para entrar em 2017. Sabe porquê?

E o culpado é o nosso planeta. Confuso? Nós explicamos

Como tem sido partilhado nas redes sociais nos últimos dias, 2016 está a ser um ano difícil – uns apontam a eleição de Trump como o pior acontecimento, outros o problema na Síria e há quem faça referência às inúmeras perdas no meio artístico (David Bowie, Prince, Alan Rickman, Carrie Fisher, entre muitos outros). Para ainda o deixar mais transtornado, dizemos-lhe o que não quer ouvir: vai ter de esperar mais um segundo do que o normal para entrar em 2017.

Isto porque, como explica o jornal Independent, vai haver um atraso de um segundo na noite da passagem de ano. Isto acontece de quatro em quatro anos, de forma a manter o calendário sincronizado.

Se vive no hemisfério ocidental (como é o caso de Portugal), terá de esperar até às 23:59:60 para celebrar o Ano Novo. Se vive em Moscovo, Tóquio ou na Nova Zelândia, esteja descansado que tudo continua igual.

E a ‘culpa’ deste fenómeno é da rotação da Terra – o nosso planeta orbita à volta do sol, mas não num círculo perfeito. Para além disso, existem vários fatores que influenciam a rotação da Terra, incluindo movimentos tectónicos e as marés.

Ou seja, tudo isto combinado faz com que a Terra não mantenha uma velocidade constante ao longo de 24 horas. Por isso, de forma a manter o tempo certo em todas as partes do mundo, é acrescentado este segundo a 2016.

Segundo o Independent, existiram 26 casos semelhantes a este desde 1972. Para ler o artigo deste jornal, clique aqui.