Costa anuncia “vistos startup” para jovens empreendedores indianos

A Índia é já o terceiro país mundial em termos de número de startups.

António Costa anunciou, esta segunda-feira, que o governo vai adotar um programa de facilitação de vistos destinado a jovens indianos, abrangendo universitários empreendedores em 'startups' ou em setores ligados às tecnologias de informação.

Este programa não é inédito. Os jovens indianos já dispõem destas facilidades de instalação em Londres (Reino Unido) e em Silicon Valley (Califórnia, Estados Unidos), revelou o secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos. A ideia agora é permitir que Portugal possa assumir-se como um novo polo de opção.

"Estamos a preparar um startup visa destinado a empreendedores indianos e a jovens quadros graduados na área das tecnologias de comunicação e informação. Tal facilitará a possibilidade de residirem e iniciarem negócios em Portugal", salientou António Costa.

A Índia, de acordo com estimativas de diversas instituições internacionais, é já o terceiro país mundial em termos de número de startups.

Depois de assinado um memorando de entendimento entre a Start-up Portugal e a Start-up Índia, o primeiro-ministro deixou um apelo para que os jovens indianos tirem partido desta medida de facilitação de vistos a adotar pelo Executivo.

"Portugal tem uma longa tradição de tolerância e de abertura ao mundo, algo que tem sido reconhecido internacionalmente. A capacidade de interação entre pessoas de diferentes origens, culturas e religiões faz parte do DNA de Portugal", sustentou o primeiro-ministro.

Na sua intervenção, o primeiro-ministro referiu-se igualmente a medidas já em curso no país, como o programa Start-up Portugal, destinado a jovens empreendedores.

"Penso que Portugal é o país ideal para vocês testarem as vossas inovações, eventualmente falharem e testarem de novo até serem bem sucedidos. Fui testemunha da atmosfera vibrante que se registou durante os dias de Web Summit em Lisboa – uma cidade que tem como lema construir pontes e não muros", apontou ainda António Costa.