‘Na China, as pessoas saem de manhã para passear os pássaros’

Quando chegou a Pequim em janeiro de 1991, António Caeiro encontrou uma cidade escura de noite, com poucas lojas, em que as pessoas jantavam às seis da tarde e se deitavam cedo. Ainda assim percebeu que para um repórter, como ele, a China “era uma mina de ouro”.

Hoje, António Caeiro "conhece a China moderna como poucos portugueses e Europeus a conhecem", diz Durão Barroso. E, a propósito do livro 'Peregrinação Vermelha – O Longo Caminho até Pequim' (D. Quixote), falou com o SOL sobre os 19 anos que viveu naquele país.

Ali, comeu cão, gato e até escorpião frito, que se caracteriza por "uma agradável falta de sabor". Mas testemunhou também o amor que os chineses têm pelos animais.

"As pessoas saem de manhã e vão passear os pássaros. Põem-nos em gaiolas muito bonitas, que penduram nas árvores a apanhar o sol. Envolvem a gaiola numa mantinha, para a manter aquecida, e depois picam a mantinha para entrar luz pelos furinhos e eles cantarem. E ficam nos jardins a ouvir os pássaros a cantar".

Leia a entrevista integral na edição do SOL deste sábado