Obama faz visita histórica a Hiroshima

Terminou ontem a visita do presidente americano, Barack Obama, ao Japão que deixou um marco histórico: a visita a Hiroxima, a cidade japonesa que em 1945 ficou destruída por uma bomba nuclear americana. O presidente americano colocou uma coroa de flores no memorial da paz e, apesar de ter lamentado o sofrimento dos habitantes de…

Obama faz visita histórica a Hiroshima

Também o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, discursou na cerimónia. «Gostaria de expressar o meu respeito ao presidente Obama pela sua determinação e coragem», disse Abe.

Ainda durante a visita inédita, Obama abraçou vários sobreviventes da bomba atómica.

A homenagem feita pelo presidente americano a Hiroshima foi a última fase da visita de Obama ao Japão no âmbito da reunião dos G7 com outros líderes mundiais.

Durante esse encontro, o presidente frisou que quer um mundo «sem armas nucleares». «É uma oportunidade para reafirmar o compromisso em busca da paz e de um mundo em que as armas nucleares não sejam necessárias», disse Obama.

O terrorismo, a luta contra o Estado Islâmico e a crise económica foram outros dos assuntos falados no encontro.

Contudo, foi uma declaração de Obama numa conferência de imprensa que provocou a maior agitação. Segundo Obama, os líderes mundiais estão «chocados» com a possível ascensão do candidato republicano Donald Trump à presidência americano. Isto no dia em que, nos Estados Unidos, foi confirmado que Donald Trump já conseguiu os delegados necessários para garantir a nomeação pelo seu partido.

Segundo a agência Associated Press (AP), o republicano conta já com 1239 delegados, mais dois do que precisava para a nomeação. A AP avançou os resultados depois de receber a declaração de voto de alguns superdelegados – figuras eleitas do partido que têm direito a voto na convenção independentemente dos resultados das primárias.

 Para Pam Pollard, presidente dos republicanos do Oklahoma, a justificação é simples. «Ele tocou uma parte do nosso eleitorado que não gosta do rumo que o nosso país tomou», disse.