Chega ao fim edição conturbada do Rock in Rio

Cancelamentos, falhas técnicas e pedidos de reembolso. A sétima edição do Rock in Rio Lisboa foi provavelmente das mais conturbadas de sempre. E, de alguma forma, o número de festivaleiros reflete-o: ainda sem contar com o dia de domingo, passaram 280 mil pessoas no recinto. Na anterior edição, em 2014, foram 345 mil, número que…

Chega ao fim edição conturbada do Rock in Rio

Sobretudo se tivermos em conta que o último dia contou com o inesperado cancelamento do concerto de Ariana Grande. A artista era, juntamente com Aviici, a grande cabeça de cartaz do último dia. No entanto, na véspera à noite fez saber, através do Twiter, que, devido a um problema de saúde, na garganta, tinha indicações médicas para não cantar durante uns dias. A organização depressa fez saber que Ivete Sangalo daria um segundo concerto, sendo assim a substituta de Ariana Grande, que iria reembolsar todos aqueles que o pedissem, o que seguramente levou a uma redução no número de presentes no Parque da Bela-Vista, este domingo.

Mas, pelo menos segundo Roberta Medina, a vice-presidente do Rock in Rio, o “aspeto mais negativo desta edição do festival foi, sem dúvida, os problemas técnicos” que, na sexta-feira, levaram a que os Korn ficassem várias vezes sem som e acabassem por sair definitivamente de palco depois de pouco mais de 20 minutos de concerto. “Lamento pelos fãs dos Korn, que ficaram muito frustrados, assim como nós ficámos. Até porque a banda não vinha a Portugal há oito anos.”

A banda assumiu, através da sua conta de Twitter, que eram os responsáveis pelo sucedido, já que a falha era no seu próprio equipamento, mas ainda assim foram apresentadas cerca de 200 reclamações que o Rock in Rio se comprometeu a analisar.

Também no sábado – o dia em que a chuva transformou o Rock in Rio numa espécie de sucursal dos festivais do norte da Europa –, e na área eletrónica, a DJ Olga Ryazanova perdeu o voo que a deveria trazer a Lisboa e teve de ser substituída pela também DJ, Paula Chalup.

Apesar de todos os contratempos, a organização faz um balanço positivo e já assegurou que, daqui a dois anos, o Rock in Rio estará de regresso ao Parque da Bela-Vista e a Lisboa, mas provavelmente passará a acontecer em junho.