Se Montenegro conseguiu montar a AD para ganhar as eleições, também deve ser capaz de conseguir um acordo parlamentar para termos um Governo para quatro anos.
Luís Montenegro e o seu núcleo duro estão a fazer política para um país que já não existe. Vivem numa ficção.
A ideia de um bloco central ficou nos anos 80. Não é possível nem desejada por socialistas e social-democratas.
Nesta sociedade importa mais o que consumimos e aparentamos do que aquilo que construímos e somos.
Além da instabilidade económica e social vivemos também uma crise política de excepção que vai retardando um novo ciclo auspicioso. É este momento de turbulência e ausência de rumo que conduziram o País a um estado crítico mais grave do que a propaganda socialista faz crer. A maioria dos eleitores optou, em 2022, pela continuidade…
Mariana Mortágua veio confirmar que o mundo dela gira à volta de uma mentira completa. Depois das aldrabices sobre a avó e o pai, pouco exploradas por uma imprensa que a leva ao colo, mostrou-se incapaz de lidar com a verdade ao reivindicar uma euforia com os votos alcançados nas urnas.
Diante da reação dos mercados Lula da Silva afirmou que governa para o povo e não para as bolsas.
A nova comunicação política não suporta a intermediação e já não passa pelas manadas que rosmeiam nas televisões
Não há bolhas: há amigos, colegas de trabalho, escolas, benfiquistas, sportinguistas, vizinhos ou contas nas redes sociais. Nada de novo. Se os eleitores do Chega representam o país real, os outros milhões representam o quê? Nárnia?