Alberto Martins admite que mega-processos atrasam a justiça

O ministro da Justiça admitiu hoje que os mega-processos, como o da Casa Pia, não contribuem para celeridade da justiça, reconhecendo a necessidade de se segmentar o processo penal

«o procurador-geral da república já nos deu conta das consequências dos mega-processos, que fazem perder a celeridade na resposta da justiça», afirmou alberto martins aos jornalistas no final da sessão de abertura do xv simpósio europeu de juízes de patentes, em lisboa.

o ministro referiu que já foram feitas várias alterações legislativas no processo penal, que devem entrar brevemente em vigor e que são consequências de alguns dos grandes processos mais recentes: «houve já uma reforma com muito significado decorrente desses processos».

alberto martins admitiu mesmo que «um dos grandes problemas da justiça é a celeridade, a eficácia e a imagem da justiça».

no entanto, o ministro sublinhou que confia no estado de direito, adiantando que pretende «ajudar a fortalecer a imagem da justiça ajudar ao seu prestígio público e à sua eficácia».

lusa / sol