paulo rodrigues adiantou que na reunião, a realizar na sede do sindicato nacional da polícia (sinapol), em lisboa, deverão estar presentes representantes dos 10 sindicatos da polícia.
a reunião acontece uma semana depois de o sinapol ter divulgado um pré-aviso de greve para os dias 19, 20 e 21 de novembro, durante a realização da cimeira da nato em lisboa.
na origem da greve está o aumento das horas de serviço, regimes de avaliação e progressão na carreira, além da não regulamentação do estatuto profissional da psp «quase um ano após a sua entrada em vigor», segundo o sinapol.
após o pré-aviso de greve e declarações prestadas pelo presidente do sinapol aos órgãos de comunicação social, a direcção nacional da polícia de segurança pública (psp) anunciou a instauração de um processo disciplinar e «a suspensão preventiva» da psp de armando ferreira.
paulo rodrigues afirmou à agência lusa que a reunião entre os vários dirigentes sindicais da psp já estava marcada desde junho, tendo sido apenas a data antecipada uma semana.
no entanto, acrescentou que a questão da greve vai ser debatida.
a aspp, o maior sindicato da psp, não vai convocar nem participar em qualquer greve na psp, sustentou paulo rodrigues, sublinhando que está disponível para realizar em conjunto com outros sindicatos várias acções de luta.
apesar de a direcção nacional da psp e o governo considerarem a greve na polícia ilegal, o sinapol mantém o pré-aviso de greve.
o presidente da aspp afirmou que a reunião vai servir para debater o actual estado da psp, que está a passar por «um período conturbado», «clima extremamente preocupante e “alguma instabilidade».
«o ministro da administração interna tem que assumir a sua responsabilidade, porque deixou que as coisas chegassem a este ponto», disse paulo rodrigues.
lusa / sol