jardim pronunciava-se sobre o relatório da erc que instou o governo regional «a adoptar de imediato as providências necessárias e adequadas à supressão dos efeitos nefastos que a sua actuação tem produzido no sector da imprensa diária» da madeira
em causa estão os apoios concedidos ao jornal da madeira e as decisões relativas à publicidade, que a erc sustenta dever ser atribuída com base em critérios de «equidade, proporção e transparência».
«como toda a gente sabe, a erc é designada pelos partidos na proporção em que estão na assembleia da república e a região autónoma da madeira foi sempre do parecer que a erc não tinha qualquer autoridade, como não tinha a alta autoridade para a comunicação social», argumentou.
«portanto, o governo regional mantém a mesma posição de há dezenas de anos: não reconhece credibilidade a essas entidades reguladoras, tenham o nome que tiverem, como não reconhece à comissão nacional de eleições», acrescentou.
para jardim, este assunto «está num impasse» porque a madeira não muda a sua posição e «a república entende que essas instituições devem existir e o contribuinte português as deve pagar. não há nada a fazer».
«estamos bem por cá. estejam bem por lá. não nos chateiem», declarou.
jardim considerou que o relatório divulgado pela erc «é tendencioso», destacando ser «grave» que esta entidade diga que «os governos não têm que velar pelo pluralismo da comunicação social».
«isto é curioso, então os governos não têm que velar pelo que diz a constituição? com instituições assim fechem portugal», concluiu.
lusa / sol