japoneses e sul-coreanos seguiram os passos dos norte-americanos e enviaram aviões fazer sobrevoos, sem dar contas à china, a uma zona aérea que pequim reivindicou, no passado fim-de-semana, de identificação de defesa aérea.
um sinal muito claro de que nenhum destes países aceita a “tentativa desestabilizadora de alterar o statu quo na região”, como comentou chuck hagel, o secretário de defesa norte-americano. um dia depois, o mesmo responsável lembrou que, sem tomar partido no que respeita à soberania das ilhas, o pacto de defesa dos eua e japão estende-se a todo o território controlado por tóquio.
para tornar a situação mais tensa, a china respondeu, enviando também caças para a área.
a zona em questão inclui o arquipélago de cinco ilhotas controlado pelo japão – senkaku (para tóquio), diaoyu (para pequim) e diaoyutai (para taipé). ambos os governos chineses reclamam as ilhas, alegando razões históricas e mencionando o interesse em utilizar as águas para pesca ou para exploração das jazidas de gás.
a china rejeitou um pedido nipónico de revogação da zona aérea, tendo ripostado que o japão fez o mesmo em 1969. “o japão acusa e mancha constantemente os nomes de outros países, mas nunca avalia a sua própria conduta”, disse o porta-voz do ministério da defesa de pequim.