A acção judicial vai ser interposta amanhã no Tribunal Administrativo de Lisboa e visa suspender o leilão marcado para a próxima semana, em Londres, dos 85 quadros de Miró que pertenciam ao BPN e que ficaram nas mãos do Estado após a nacionalização do banco, em 2008.
A iniciativa é assumida pelos deputados socialistas Gabriela Canavilhas, José Magalhães, Vitalino Canas, Inês de Medeiros e Pedro Delgado Alves. Na acção, vão alegar que a venda das obras é ilegal.
A decisão de leiloar as obras foi tomada pelo Ministério das Finanças e pela Parvalorem, empresa pública encarregada de gerir os activos e passivos do grupo BPN/Sociedade Lusa de Negócios.
O leilão internacional das obras, a cargo da Christie’s, está marcado para 4 e 5 de Fevereiro. A leiloeira espera um encaixe mínimo de 35 milhões de euros.