Numa iniciativa em conjunto com a casa de apostas Paddy Power, o famoso cientista esteve a analisar as prestações inglesas nos mundiais passados. E algumas das conclusões não são muito animadoras para a equipa treinada por Roy Hodgson.
Começando pelas distâncias. A equipa britânica tem uma percentagem de sucesso 22% superior quando joga próximo de casa do que quando é obrigada a percorrer grandes distâncias. Um Mundial no outro lado do Atlântico pode ser sinónimo de fracasso para Wayne Rooney e companhia.
Também os horários não serão favoráveis aos britânicos. Hawking diz que um pontapé de saída às 15h da tarde (horas britânicas) aumenta a taxa de sucesso em 33%. Com jogos marcados para as 17h, 20h, 21h, 23h e 02h (tudo horas de Portugal e Inglaterra), o Mundial brasileiro não promete nada de bom para o reino de Sua Majestade.
Mas há também variáveis que influenciam o resultado final e podem ser decididas por Hodgson, como a opção por jogar com três médios e três avançados, uma táctica de sucesso em 58% dos jogos, e não no tradicional 4-4-2 britânico, que acaba em festa apenas em 48% das partidas. O seleccionador inglês pode também optar pela camisola vermelha, que Hawking constata vencer mais 20% dos jogos do que a branca tradicional.
O estudo do mais famoso físico do mundo tira ainda conclusões como o facto de a Inglaterra ter uma maior percentagem de vitórias quando é arbitrada por homens do Velho Continente (63%) do quando aparece um ‘forasteiro’ (38%). Ou que os jogadores louros e carecas marcam mais da marca de grande penalidade (84% e 71%) do que os morenos (69%).
“Comparada com o futebol penso que a física quântica é relativamente simples”, revelou Hawking ao diário britânico Independent, que divulgou um vídeo com o cientista a apresentar as suas conclusões.
Vídeo do Independent