A maioria a favor do congresso foi esmagadora. 86% dos militantes de Vila Real votaram a favor e apenas 14% se manifestaram contra. O líder distrital, Rui Santos, em declarações ao SOL, disse esperar que “no espaço de um mês e meio a dois meses todas as distritais tenham tido a oportunidade de se pronunciar”.
Guarda, Braga e Setúbal são as próximas distritais com reunião marcada. Braga e Setúbal, duas das maiores estruturas, serão particularmente importantes no processo de marcação do congresso. António Costa terá, nos termos estatutários, de reunir o voto favorável de mais de metade das distritais que, simultaneamente, representem a maioria das militantes. A outra opção é convencer a maioria da Comissão Nacional, marcada para dia 22.
No dia 17 será a vez de reunir a Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL), outra estrutura-chave. Marco Perestrello, um dos mais próximos apoiantes de Costa, é o presidente da FAUL.
Mas nem tudo são boas notícias para Costa. Também ontem, reuniram-se as distritais de Viseu e do Porto. A primeira chumbou a proposta de congresso antecipado. E no Porto, embora a ordem de trabalhos não tenha contemplado a questão do congresso, uma maioria de militantes subscreveu a estratégia de Seguro.
Entretanto, também as concelhias vão discutindo o conclave. Os homens de Seguro e o próprio líder viram fugir para Costa as estruturas dos concelhos de Castelo Branco (distrito de Seguro), Braga (o distrito eleitoral do líder do PS) e Vila Franca de Xira (estrutura de António Galamba, um dos ‘homens do aparelho’ segurista).
Ontem, também, a concelhia de Leiria votou por 76 votos a favor, 3 contra e 2 abstenções, a realização do congresso.