Em causa está um estudo que envolveu o Facebook e as universidade de Cornell e da Califórnia. O feed de notícias de centenas de milhares de utilizadores terá sido propositadamente manipulado para controlar o tipo de emoções a que eram expostos. Ou seja, o Facebook andou a tentar entristecer ou alegrar os seus utilizadores em nome da ciência.
O deputado britânico do Partido Trabalhista Jim Sheridan pediu uma investigação ao caso. “Andam a manipular pedaços da vida privada das pessoas e receio que o Facebook tenha a capacidade de manipular os pensamentos das pessoas, sejam pensamentos políticos ou de outro tipo”, disse ao Guardian.
Adam Kramer, um dos responsáveis da rede social que conduziu o estudo, pediu entretanto desculpa aos utilizadores.
O polémico estudo concluiu que quantos mais conteúdos positivos alguém vê numa rede social, mais tendência terá a partilhar conteúdos igualmente positivos, ocorrendo a situação análoga em relação a conteúdos de teor negativo.