De acordo com um comunicado do sindicato afecto à UGT, o IMT justificou os atrasos com “dificuldades de organização do tempo de trabalho”. Houve entretanto uma resposta "muito positiva" por parte dos trabalhadores no sentido da realização de trabalho suplementar e no mês de Abril este esforço suplementar já será remunerado, ao contrário do que aconteceu no passado.
Segundo a direcção do organismo, o IMT terá a partir de agora capacidade para emitir cartas de condução no prazo de cinco dias, bastando para tal que os interessados facultem o cartão de cidadão ou, na falta deste, fotografia e assinatura digitalizadas.
Foram ainda invocados problemas relacionados com o sistema informático, mas o SINTAP aponta também para “problemas de gestão” ligados aos atrasos na publicação dos estatuto do organismo e à falta de pessoal.
Os atrasos recentes afectaram a emissão de cerca de 260 mil cartas de condução. Desse total, foram já emitidas cerca de 100 mil cartas graças ao trabalho suplementar dos trabalhadores. As restantes deverão seguir o mesmo caminho num prazo estimado de cerca de um mês, conclui o sindicato.
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