"Pelo menos 115 foram mortas e 172 sofreram mutilações" desde 26 de Março, segundo um balanço fechado a 20 de Abril, disse um porta-voz do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Christophe Boulierac, numa conferência de imprensa em Genebra.
Do total de crianças mortas registadas, mais de metade (64) foram vítimas de bombardeamentos aéreos e quase um quarto (26) de munições que não explodiram ou de minas, precisou.
A maioria, 71, foi morta no norte do Iémen, quase o dobro das 44 mortas no sul.
O porta-voz advertiu que o balanço real de vítimas entre as crianças é certamente mais elevado.
A UNICEF apurou, por outro lado, que pelo menos 140 crianças foram recrutadas pelos grupos armados.
A 09 de Abril, o representante da UNICEF no Iémen, Julien Harneis, afirmou que um terço dos combatentes dos grupos armados era menor de 18 anos.
Segundo números da Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 1.000 pessoas foram mortas no Iémen desde 19 de Março. Segundo as estatísticas do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, pelo menos 551 civis foram mortos desde 26 de Março.
A Arábia Saudita lidera uma coligação militar de dez países que a 26 de Março lançou uma ofensiva aérea contra as milícias xiitas 'huthis' do Iémen e em apoio das forças leais ao Presidente iemenita, Abd Rabbo Mansur Hadi.
Lusa/SOL