A declaração pode ser considerada um elogio, por parte de Eframovich, pelo currículo público que dele conhecemos, nomeadamente no anterior ‘concurso’ (se assim se pode chamar) da TAP. Mas para Neeleman, e Pedrosa, é com certeza, e pelas esmas razões, insultuosa.
Ao menos, ao ficar excluído do concurso, por não ter concluído a sua proposta, Paes do Amaral safa-se destas comparações.
Entretanto, o secretário de Estado dos Transportes, qual desenho animadíssimo, está radiante com as privatizações todas (que devem ser muito tentadoras para os privados, a julgar pelas candidaturas): desejoso de levar por diante Carris, Metro e o que lhe aparecer mais pela frente.
Depois, ficando ele sem funções, certamente poderemos descansar das suas ânsias. Já sem dedos, nem anéis, claro, mas também sem ter de o ver mais.