Em conferência de imprensa de antevisão ao encontro de domingo com os 'arsenalistas', Marco Silva teve um discurso adequado às circunstâncias dizendo que "as finais são para ganhar".
"É o jogo mais importante da temporada. Tivemos outros antes, consoante o momento da equipa. Uma vez que se trata da final da Taça de Portugal, é o jogo do ano para nós. As finais jogam-se para ganhar. Este jogo não nos coloca nem mais, nem menos pressão. Encaramos as coisas de forma muito positiva. É [um jogo] histórico pelo passado dos dois clubes", disse.
Para Marco Silva, está mais do que evidente que o Sporting quer e vai fazer tudo para vencer o encontro diante do homónimo de Braga, uma equipa que já derrotou duas vezes esta temporada.
"É uma equipa muito agressiva em todos os momentos de jogo. Quando digo agressiva é no bom sentido. Nós também temos de o ser. Nas transições é uma equipa bastante forte. Parece-me que o jogo de amanhã [domingo] dependerá muito do nosso valor e da nossa capacidade para vencer", rematou.
Numa breve análise pelo passado recente das finais da competição, Marco Silva alertou para o facto de que quem ostenta o título de 'grande' nem sempre vence os jogos.
"Nas últimas três edições houve sempre um clube grande na final e o que é certo é que em apenas uma delas o clube 'grande' ganhou", disse fazendo referência ao título conquistado pelo Benfica na temporada passada.
Foi com uma postura muito mais defensiva que Marco Silva abordou a questão do próprio futuro no comando técnico dos 'leões' na próxima temporada.
"Não faz sentido estarmos a falar sobre a próxima temporada. Neste momento, quando estamos a 24 horas de disputar uma final, não me passa pela cabeça falar sobre o meu futuro. O que importa é o futuro do Sporting e o futuro do Sporting é disputar a final da Taça. Quero acabar a tarde de amanhã com uma vitória", sustentou.
Sporting e Sporting de Braga defrontam-se no domingo, a partir das 17:15, na final da Taça de Portugal, no Estádio Nacional, em Oeiras, que vai ser arbitrado pelo madeirense Marco Ferreira.
Lusa/SOL