O prazo para entrega de propostas vinculativas terminou no dia 3 de Julho. “No âmbito do processo de alienação do Banco Efisa informa-se que foram recepcionadas três propostas vinculativas e cinco propostas não vinculativas”, lê-se no comunicado enviado pelo conselho de administração da Parparticipadas aos colaboradores, a que o SOL teve acesso.
“A evolução deste processo prosseguirá com a análise das propostas vinculativas por parte dos assessores financeiros e jurídicos”, acrescenta a mesma nota interna.
A Parparticipadas é um dos veículos criados para recuperar os activos do antigo universo do BPN que ficaram na esfera estatal. Quase sete anos após a nacionalização do banco de Oliveira Costa e duas tentativas falhadas de alienação do Banco Efisa, há agora três propostas firmes em cima da mesa.
A licença bancária do Banco Efisa é o seu principal atractivo, uma vez que permitirá ao futuro dono operar na banca de investimento e de retalho.
A identidade dos três candidatos é ainda desconhecida, bem como o valor das propostas. Os capitais próprios do Banco Efisa rondam os 16 milhões de euros, mas o preço das ofertas deverá ficar abaixo desse montante. As participações financeiras e os créditos com risco penalizam o valor do banco.
O Diário Económico noticiou que a Patris, assim como um grupo chinês, apresentaram propostas vinculativas.
Recorde-se que a Patris, liderada por Gonçalo Pereira Coutinho, adquiriu, após a nacionalização do BPN, a seguradora Real Vida, a corretora Fincor e o BPN Gestão de Activos.
“Oportunamente será indicada a eventual proposta seleccionada”, refere o mesmo comunicado enviado aos colaboradores da Parvalorem e Parparticipadas.
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