Para a ministra, a pressão sobre os governos deve aumentar e isso pode ser feito através de "uma redução", eventualmente "uma supressão", das ajudas financeiras europeias aos países que não demonstram "qualquer responsabilidade solidária".
É possível "aumentar (a pressão) através dos apoios financeiros, suprimindo-os ou reduzindo-os", disse Mikl-Leitner à televisão pública alemã ARD.
A Alemanha, que em 2015 prevê acolher 800.000 refugiados, quatro vezes mais que em 2014 e mais do que qualquer outro país da União Europeia (UE), defende uma maior repartição dos refugiados pelos vários países.
Uma proposta da Comissão Europeia para repartir os refugiados pelos países europeus através de um sistema de quotas foi recentemente rejeitada pelos líderes europeus.
Mikl-Leitner considerou por outro lado que a construção de vedações nas fronteiras, como na Hungria, para conter o fluxo de refugiados "é uma ilusão".
Lusa/SOL