Esta é a última atualização de uma contagem de vítimas que não tem parado de subir desde um primeiro balanço de 100 mortos e 390 feridos. Até ao momento, não foram adiantadas razões para a debandada em Mina.
O Irão atribui a erros de segurança a debandada, que matou 43 dos seus cidadãos.
Said Ohadi, chefe da organização iraniana do 'hajj' (peregrinação), declarou à televisão estatal do Irão que o encerramento de dois caminhos perto do local onde os peregrinos realizam o ritual do apedrejamento simbólico de Satanás, deixando apenas três percursos livres, foi o que causou o "trágico incidente".
O incidente de hoje mostra má gestão e falta de atenção em relação à segurança dos peregrinos. Não há outra explicação. As autoridades sauditas devem ser responsabilizadas", disse Ohadi.
Esta debandada é o segundo trágico incidente a atingir os fiéis muçulmanos este ano na Arábia Saudita, após a queda, há 10 dias, de uma grua no interior da grande mesquita de Meca, que causou a morte de 109 pessoas e feriu mais de 400.
A peregrinação está entre os cinco pilares do islamismo e todos os muçulmanos deverão realizá-la pelo menos uma vez na vida.
Notícia atualizada às 14h
*com Lusa