O maior vendedor de carros do mundo revelou um plano para alterar milhões de veículos afetados pela fraude, na qual os instrumentos eram capacitados para mudar para modo de controlo de emissões quando detetavam que o carro estava a ser testado.
Procuradores alemães anunciaram uma investigação criminal ao antigo presidente executivo do construtor automóvel, Martin Winterkorn, que se demitiu em consequência do escândalo, enquanto autoridades de outros países abriram investigações ao escândalo.
"Estas pessoas que autorizaram isto, ou quem tomaram a decisão de instalar este programa informático — eles agiram criminosamente. Devem ser responsabilizados pessoalmente", disse Olaf Lies, administrador da Volkswagen e ministro da Economia do Estado alemão da Baixa Saxónia, no noroeste do país, à BBC.
"Foi causado um imenso prejuízo porque milhões de pessoas perderam a sua confiança na VW. Vamos seguramente ter muitas pessoas a colocarem processos por perdas. Temos de inspecionar muitos carros e isso tem de ser feito realmente depressa", adiantou.
O governo alemão deu à empresa um prazo, até 07 de outubro, para explicar como tenciona resolver o escândalo, que já provocou uma descida do valor bolsista da VW em 29 mil milhões de euros (38%), em 10 dias.
