Pessoas que ajudem idosos em casa podem vir a ter acesso a um conjunto de medidas abonatórias a essa prestação de auxílio. O governo está a preparar o estatuto do “cuidador informal” para garantir uma série de medidas laborais e apoios concretos a quem cuida de idosos.
“Este estatuto visa reconhecer o cuidado e caracterizar o que é isto do ‘cuidador informal’, de forma a assegurar um conjunto de medidas” que passam pela flexibilidade nos horários, benefícios fiscais, apoio técnico com recurso a enfermeiro e justificação de faltas no trabalho, segundo revela fonte do Ministério da Saúde ao “Notícias Ao Minuto”.
O objetivo é ajudar os idosos que inspiram cuidados, de forma a terem “apoio domiciliário e familiar”. A ter em conta ainda que muitos familiares não têm, por vezes, os meios para prestar auxílio. Ou seja, é preciso formá-los e dar-lhes a oportunidade de passarem algum tempo com os mais seniores. Para isso, é preciso criar condições laborais.
Conversações No entanto, este projeto não deverá avançar imediatamente, uma vez que o Ministério da Saúde ainda está em conversações com o Ministério do Trabalho e da Segurança Social. “É um documento que está a ser discutido, ainda não está fechado e até pode ir por outro caminho. Está a decorrer ao nível das secretarias do Estado. Mas não podemos isolar esta medida. É apenas uma das alterações de um pacote mais vasto e complementar”, acrescenta a mesma fonte da tutela. Outra medida que ainda espera decisão parlamentar é a criminalização das famílias que abandonam idosos nos hospitais públicos.