De acordo com a síntese de execução orçamental do primeiro mês do ano, divulgada esta quarta-feira pela Direcção-Geral do Orçamento (DGO), esta melhoria deveu-se ao aumento das receitas totais em 5,3%, enquanto que as despesas subiram apenas 0,1%.
“Como habitualmente, a execução orçamental encontra-se influenciada por efeitos intra-anuais, oferecendo ainda assim uma perspetiva favorável quanto à execução do Orçamento do Estado para 2016”, concluiu o Ministério das Finanças.
O comunicado refere que “a maior cobrança de receita, em termos homólogos, foi sobretudo influenciada pelo comportamento quer da receita do regime geral de Segurança Social, quer da receita fiscal”.
Neste último caso, “foi impulsionada pelos impostos diretos (IRC e IRS) e atenuada pelo decréscimo na receita líquida dos impostos indiretos, traduzindo um aumento nos reembolsos de IVA”.
A receita dos impostos diretos subiu 12% e a dos indiretos caiu 5%.
Do lado da despesa, o acréscimo verificado resultou sobretudo do aumento dos gastos com pessoal (+6%). As despesas com aquisições de bens e serviços subiram 16%.