Líder homossexual do Hamas morto por membros do próprio grupo

A imprensa norte-americana anunciou ontem a morte de Mahmoud Ishtiwi, um comandante do braço armado do Hamas. Ishtiwi foi torturado e executado por membros do próprio grupo com três tiros no peito depois de ter sido acusado de “depravação moral”, termo usado para quem tem relações homossexuais. O líder do Hamas, que estava preso há…

Apesar de Ishtiwi ter sido morto por membros do Hamas, nem todos concordaram com a execução, motivo que levou alguns membros a abandonar o grupo.

De acordo com o jornal “The New York Times”, Ishtiwi foi, em 2014, responsável por uma série de operações, incluindo a supervisão de contrabando de armas através de uma rede de túneis do Hamas. Inicialmente foi chamado para interrogatório por suspeitas de ter desviado dinheiro destinado à compra de armas.

Depois de ter confirmado o roubo, Ishtiwi foi alvo de várias investigações em que foram descobertas as relações homossexuais. A família garante que, durante o ano em que esteve preso, o membro do Hamas foi torturado, espancado, chicoteado e sujeito a privação do sono.