A revelação do bispo foi conhecida este sábado, 3 de setembro, no jornal britânico The Guardian.
Segundo o bispo Nicholas Chamberlain a decisão de assumir publicamente a sua homossexualidade está relacionada com várias pressões de que tem sido alvo nos últimos tempos por parte de um outro jornal que obrigou o bispo a revelar a sua homossexualidade. Caso não o fizesse, esse mesmo jornal cujo nome não revelado, disse a Nicholas Chamberlain que iria divulgar essa informação.
"Não foi minha a decisão de tornar esta história pública", declarou. "As pessoas sabem que sou gay, mas não é a primeira coisa que eu digo às pessoas. A minha sexualidade forma parte de mim, mas é no meu ministério que quero me concentrar".
Chamberlain esclarece que a Igreja estava ciente quando o designou para o cargo, em novembro do ano passado. "Eu era eu mesmo. Os que me nomearam sabiam da minha identidade sexual".
Justin Welby, arcebispo da Igreja de Canterbury e líder mundial espiritual dos anglicanos, defendeu o bispo, afirmando que a "sua sexualidade não tinha nenhuma relação com as suas funções".
"Estou perfeitamente ciente da relação que o bispo mantém há muitos anos", afirmou. "A sua designação como bispo de Grantham foi decidida com base nas suas qualidades e a sua capacidade de servir a Igreja".