Analisar necessidade
• Antes do mais deve começar por pensar se realmente necessita de recorrer ao crédito bancário. A retoma da confiança dos consumidores, a par com o atual nível das taxas de juro, é uma das principais razões apontadas pelos bancos para o aumento da procura de financiamento
• Durante essa análise é fundamental que não se deixe simplesmente “entusiasmar” com a ideia de que a crise é coisa do passado, nem seduzir pelo atual nível das taxas de juro que, apesar de historicamente baixas, podem vir mais tarde a comprometer o seu orçamento familiar
Estudar o mercado
• Se chegar à conclusão de que o recurso ao crédito sempre é a melhor decisão para si, então o ideal é que faça o trabalho de casa. Analise comparativamente as várias ofertas e negoceie com a instituição de crédito. Quase todos os bancos e financeiras disponibilizam no seu site um simulador de crédito ao consumo
• Ao fazer a comparação das principais ofertas do mercado não se esqueça de olhar para os custos totais imputados ao consumidor, ou seja, para tudo o que irá ter pago no final do contrato. Existem bancos que já incluem no financiamento o valor das comissões iniciais, imposto de selo, seguros de vida e de proteção ao crédito – obrigatórios em algumas instituições –, e outros onde terá de pagar esses custos por conta própria
Peso do crédito
• Não se limite a considerar o valor da prestação em termos nominais. Tenha sempre em atenção o seu peso no orçamento familiar. E não se esqueça dos outros encargos já assumidos, como um crédito à habitação ou um crédito automóvel. O ideal é que o total de encargos com créditos não tenha um peso superior a 35% a 40% no orçamento familiar
