O ex-líder parlamentar do PCP Bernardino Soares criticou a solução encontrada para o Novo Banco. O Estado poderá ficar com uma participação de 25%, mas sem influenciar a gestão do banco.
"Trata-se de ter uma participação do Estado para arcar com parte dos prejuízos, se for necessário", afirmou Bernardino Soares, na RTP. O atual presidente da câmara de Loures considera "inacreditável" que o Estado possa ficar sem "nenhum voto na matéria" na gestão do banco.
O Bloco de Esquerda contestou também esta solução. Catarina Martins considera que estamos perante "o pior de dois mundos". Para a coordenadora do BE, o Novo Banco "deve permanecer público, porque tem muito dinheiro público".
"Temos visto que é um desastre andar a limpar com dinheiro público bancos privados, para depois os entregar novamente a privados. O Estado fica sempre com o prejuízo, os contribuintes ficam sempre com o prejuízo, para depois os privados fazerem outra vez o que lhes apetece”, afirmou Catarina Martins.
O PCP e o BE ainda não conhece formalmente a solução para o Novo Banco.