O procurador-geral dos Estados Unidos, Jeff Sessions, garantiu nas últimas horas que a detenção do fundador da Wikileaks, Julian Assange, “é uma prioridade” para os Estados Unidos. O Departamento de Justiça norte-americano, liderado por Sessions, está já a preparar uma ação judicial contra o jornalista australiano, responsável pela revelação de milhares de documentos sigilosos das agências de inteligência do país.
"Vamos aumentar os nossos esforços na luta contra todas as violações de sistemas informáticos. Este assunto foi muito longe e vamos tentar pôr algumas pessoas na prisão assim que tenhamos provas contra eles", prometeu Sessions.
O próprio presidente norte-americano, Donald Trump, garantiu apoiar a decisão do Departamento de Justiça: "Processo contra Assange? Por mim, tudo bem". Ainda assim, Trump descartou envolver-se pessoalmente no processo.
Curiosamente, o chefe de Estado dos Estados Unidos era, até há poucos meses, um acérrimo defensor dos fundamentos daquela ferramenta. "Amo a Wikileaks!", atirou enquanto ainda era candidato, quando aquela organização divulgou e-mails da sua rival nas últimas eleições presidenciais, Hillary Clinton.