A programação do IndieLisboa 2018 já está fechada. Há mais de duas centenas de filmes que fazem parte do alinhamento final do IndieLisboa Internacional de Cinema.
A escolha para a edição deste ano é vasta e muito diversa, desde Jacques Rozier e Lucrecia Martel, às “competições principais, aos olhares singulares compilados na secção Silvestre, passando pelo cinema sobre o cinema do Director’s Cut”.
Na corrida aos principais prémios da Competição Nacional estão 21 obras (curta e longa-metragem), como é o caso de “Bostofrio, où le ciel rejoint la terre, de Paulo Carneiro” – uma viagem documental onde o próprio realizador procura saber quem era, e como era, o seu avô. "A terceira longa-metragem de Susana Nobre, Tempo Comum, mescla cinema e realidade, retratando intimamente um momento marcante na vida de um casal, o nascimento da sua primeira filha. Em Our Madness, João Viana prossegue o trabalho da sua primeira longa-metragem, A Batalha de Tabatô (IndieLisboa 2013).”
Nas curtas metragens de produção portuguesa, há nomes que se destacam e outros que se voltam a destacar e que podem, de acordo com a organização, marcar a “produção cinematográfica internacional e nacional dos próximos anos”.
“Das visões mais experimentais de Num País Estrangeiro, de Miguel Seabra Lopes e Karen Akerman a partir do universo literário da obra de Herberto Helder, à voz única de The Great Attractor, de Rita Figueiredo, das experiências ficcionais Histórias de Fantasmas, de Carlos Pereira, ou Fortuna de Miguel Tavares, aos relatos documentais de Os Mortos, de Gonçalo Robalo, e Mapa-esquisito, de Jorge Vaz Gomes, um mais sério, o outro mais divertido. A ficção representada por Self Destructive Boys, de André Santos e Marco Leão (que depois de Pedrocontinuam a mostrar o seu potencial em progressão), Anjo, de Miguel Nunes (obra de estreia do actor na realização, a partir de uma história sua), Amor, Avenidas Novas, de Duarte Coimbra (um filme de escola – ESTC que é uma ode ao cinema independente), Russa, de João Salaviza e Ricardo Alves Jr. (do Bairro do Aleixo para Berlim e agora para Lisboa, uma personagem com uma força surpreendente), Sleepwalk, de Filipe Melo (feito a partir de uma banda desenhada sua e de Juan Cava), A Barriga de Mariana, de Frederico Mesquita (ou o eterno conflito – ter ou não ter), ou Instruções Para Uma Revolução, Tiago Rosa-Rosso (em Abril, é tempo de revolução). Na animação, duas surpresas em tom experimental, o trabalho de Maria Ferreira em Via e Manuel Brito em War of the Worlds”.
O IndieLisboa vai, pela primeira vez numa edição, abrir e encerrar o festival com obras portuguesas.