Felizmente este ano é ano de Mundial. As pessoas vibram com as suas seleções e bom programa todos os dias na televisão. Há sempre um joguinho para ver, um comentário para seguir e assim se passa bem o mês.
Nesta altura são sempre muitas as campanhas que surpreendem e que nos falam (ou não) direto ao coração e já nem vale a pena falar na importância deste momento para às marcas, na associação a um dos passion points mais relevantes do mundo e do nosso mercado. Esta oportunidade é agarrada por muitos, ainda que nem todos se consigam destacar da mesma forma.
E de facto é neste tipo de eventos que o envolvimento do consumidor é maior gerando mais interação, mais reações positivas, mais experiências e mais momentos inesquecíveis.
Mas à parte das marcas, há todo um Mundial paralelo que ao nível do engagement supera tudo, que é o Mundial dos adeptos.
E aqui falo de todos aqueles que se juntam para ver os jogos, que seguem atentamente cada movimento e cada notícia, que apostam dedicadamente em cada resultado. E não falo aqui de apostas a dinheiro (ainda que muitos o incluam na equação) ou de apostas em plataformas específicas para o efeito.
Falo no mais puro dos convívios. Eu própria faço parte de um grupo de homens (sim sou a única mulher #yeswecan) que se juntaram na app ‘Kiss my Score’ para a cada jogo dar palpites e vibra com os resultados não só da nossa Seleção mas também das outras. E é dar por mim e por eles a seguir cada jogo e a torcer por determinado resultado como se se tratasse de um caso de vida ou de morte. O envolvimento, paixão, emoção e conversa que se gera em torna desta nossa ‘liga’ terá provavelmente a mais real, alta e verdadeira taxa de engagement.
E é este Mundial paralelo que vive das peixões de cada um e que explorar a emoção que vai além do jogo mas que vive totalmente do mesmo, que surgem também grandes oportunidades para as marcas. Não é por acaso que grande parte das campanhas se focam nos adeptos. Sabemos que os verdadeiros artistas e são dentro das quatro linhas, mas é fora delas que a mais pura das emoções também acontece.
Neste momento já preparo as apostas que se seguem e já nem sei bem como vou ‘sobreviver’ quando tudo isto acabar. Para quem gosta de futebol há sempre uma grande vazio que se aloja em nós quando a competição para.
Isto sim, é o verdadeiro futebol e é o que interessa. Mais do que todas as polémicas que têm assolado o futebol por cá.
Foco agora nos jogos que aí vêm e na minha performance como ‘bruxa do futebol’ ou como ‘novo polvo Paul’. Quem sabe se não vou descobrir aqui um grande talento.
Torçam por mim, que no ranking não estou mal e torçamos também por Portugal, rumo à conquista do sonho.
Diretora Criativa Havas Sports & Entertainment