As florestas de Portugal não terão guardas nos dias 20,21 e 22 de julho, anunciou esta quarta-feira a Federação dos Trabalhadores em Funções Públicas.
De acordo com a notícia avançada pela agência Lusa, a Federação dos Trabalhadores em Funções Públicas defende que a greve deve-se ao facto de António Costa não ter cumprido com a promessa realizada depois dos incêndios de 2017 – integrar 200 trabalhadores até ao final do passado mês de abril.
“Vamos fazer uma marcação de greve para os dias 20, 21 e 22 de julho, três dias de greve, em que, no primeiro dia de greve, os trabalhadores vão concentrar-se e manifestar-se à porta do Ministério da Administração Interna, em Lisboa, no Terreiro do Paço", anunciou em conferência de imprensa Orlando Gonçalves, dirigente da Comissão executiva da Federação dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte, segundo a Lusa.
Orlando Gonçalves afirmou ainda que foi António Costa, enquanto Ministro da Administração Interna, que “extinguiu a carreira de Guarda-Florestal” e por isso, deve “corrigi-lo” já que “tem a oportunidade”.
O dirigente concluiu pedindo ao primeiro-ministro que cumpra a promessa que havia feito “o mais rápido possível” e, já que esta não foi cumprida nos “timings”, que o faça “mesmo com o atraso que se faz sentir”.