Tudo a postos no Havai para receber a última etapa do mundial de surf, cujo período de espera arranca ainda este sábado e prolonga-se até ao próximo dia 20 de dezembro.
O brasileiro Gabriel Medina lidera atualmente o ranking da World Surf League (WSL), com 56.190 pontos, mas terá, em Pipeline, a concorrência do australiano Julian Wilson e do compatriota Filipe Toledo, que somam os mesmos 51.450, e ainda sonham com o título.
Com 10.000 pontos em jogo em cada etapa do circuito mundial, Gabriel Medina precisa apenas de chegar à final para confirmar a conquista e, desta forma, revalidar o título alcançado em 2014 – ano em que se sagrou campeão mundial de surf tornando-se o primeiro surfista brasileiro a atingir o feito.
Se o brasileiro de Maresias não conseguir ir além das ‘meias-finais’, Julian Wilson e Filipe Toledo precisam de vencer o evento para chegar ao título.
Em último caso, e se por acaso Gabriel Medina ficar entre a 5.ª e a 25.ª posição, Toledo ou Wilson precisam de terminar, pelo menos, no 2.º lugar para roubar o título ao atual líder do ranking.
Gabriel Medina chega, de resto, a esta última etapa do mundial depois de uma temporada muito regular, na qual se destacam, ainda assim, as exibições a partir da segunda metade do circuito.
Da sétima etapa para cá, o brasileiro acumula dois títulos, em Teahupo’o, no Taiti, e no Surf Ranch, a piscina de ondas de Kelly Slater, nos Estados Unidos, além de dois terceiros lugares nas duas etapas europeias, em França e Portugal.
Se Gabriel Medina tivesse vencido em Peniche, na penúltima etapa do circuito mundial de surf, já seria campeão. O brasileiro contou inclusivamente com o apoio do futebolista brasileiro Neymar (PSG) na praia dos Supertubos.
Nas redes sociais, durante a última semana, Gabriel Medina tem partilhado com os seus seguidores as suas sessões de treino no Havai, onde espera, mais uma vez, tocar o céu. «Obrigado a todos pela torcida. Que deus me abençoe nesta reta final», pediu o brasileiro de Maresias.