O governo brasileiro mostrou este sábado o apoio ao líder da oposição de Juan Guaidó, atual presidente da Assembleia Nacional da Venezuela. Guaidó anunciou estar disponível para “assumir constitucionalmente” a presidência da Venezuela.
O Ministério das Relações Exteriores afirmou, em comunicado, que “o Brasil continua comprometido a ajudar o povo venezuelano a recuperar a liberdade e a democracia, e seguirá em coordenação com os demais atores imbuídos do mesmo propósito".
Também Jair Bolsonaro tinha-se manifestado contra a tomada de posse de Nicolás Maduro, não tendo marcado presença na tomada de posse, que aconteceu na passada quinta-feira. "O Governo brasileiro reitera a importância do respeito à integridade, autonomia e independência do Tribunal Supremo de Justiça legítimo da Venezuela", pode ainda ler-se no comunicado de Itamaraty, nome dado à pasta das Relações Exteriores.
Esta foi a resposta do governo brasileiro ao apelo de Guaidó, depois de ter solicitado ao povo, militares e comunidade internacional apoio para retirar Nicolás Maduro da liderança da Venezuela por ter, segundo o líder da oposição, “usurpado” o poder executivo. O governo de Bolsonaro já considerou o mandato de Maduro “ilegítimo”.
"Nicolás Maduro não deu atenção às exortações do Grupo de Lima, formuladas na declaração de 04 de janeiro, e iniciou um novo mandato presidencial ilegítimo", afirmou Itamaraty numa nota oficial.