O FC Porto solicitoou a Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), e a Fontelas Gomes, presidente do Conselho de Arbitragem (CA), reuniões “de urgência” após os encontros da 31.ª jornada, na qual os encarnados saíram vencedores do duelo com o SC Braga (4-1) e o ‘dragão’ empatou (2-2) em Vila do Conde, no reduto do Rio Ave. Esta terça-feira, o Benfica reagiu ao pedido dos azuis e brancos e garantiu que se trata de “uma das tentativas de condicionamento mais ridículas e burlescas de sempre”.
"O pedido do FC Porto, com caráter de urgência, de uma reunião ao Conselho de Arbitragem, por eventuais erros de análise em Vila do Conde e Braga – depois de tudo aquilo a que se tem assistido neste campeonato! – configura uma das tentativas de condicionamento mais ridículas e burlescas de sempre. Mas igualmente mau – do pior que já se viu e que confirma bem a cultura de ódio alimentada pelos responsáveis daquele clube – é a imagem de humilhação e insulto a que foram sujeitos os seus próprios profissionais no final do jogo com o Rio Ave. Aquela imagem diz tudo", refere uma nota partilhada na News Benfica.
"(…) Lembremo-nos que, neste campeonato, o FC Porto já beneficiou de um número colossal de erros de arbitragem e que, por isso, tem hoje mais 10 pontos do que deveria ter. Lembremo-nos que o FC Porto não teve ainda qualquer jogador expulso no campeonato. Aliás, é a única (!) das 18 equipas que não viu qualquer cartão vermelho. E lembremo-nos ainda que a última vez que o FC Porto teve um jogador expulso num jogo da Liga já foi há 482 dias. Ou seja, a ideia de criar uma realidade paralela – nesta fase final da temporada – visa apenas mais uma tentativa de pressão e condicionamento sobre as equipas de arbitragem”, acrescenta.
“O Sport Lisboa e Benfica não aceita este tipo de chantagens e, como tal, requereu uma reunião ao Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol para analisar as graves acusações feitas. E também para garantir que, quem tem aquele comportamento com os seus próprios atletas à vista de todos, não se sinta livre para também exercer qualquer tipo de ameaça junto dos árbitros e dos seus familiares. É obrigatório que a verdade desportiva se imponha e acabe por vencer este confronto face aos que semeiam o ódio no futebol português. Essa é a cultura que importa eliminar. De uma vez por todas", pode ler-se na mesma nota.
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