O Presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, convocou a população para uma “manifestação pacífica” junto a bases militares do país no sábado, o objetivo é pressionar o exército a abandonar Nicolás Maduro.
"Sábado 4: mobilização nacional pacífica nas principais unidades militares para que estas se juntem à Constituição", publicou Guaidó na sua conta pessoal na rede social Twitter, na madrugada de hoje.
Lo que logramos el 30 de abril y el 1 de mayo ratifica que estamos en la fase final de nuestra lucha y que la #OperaciónLibertad es indetenible. El plan que hemos llevado a cabo tiene al régimen débil y al usurpador dudando hasta de su círculo más cercano.
— Juan Guaidó (@jguaido) May 3, 2019
Recorde-se que Juan Guaidó pôs em marcha o que chamou de Operação Liberdade, uma iniciativa que pretendia acabar com o regime de Maduro e que foi desencadeada na madrugada de terça-feira.
Guaidó acreditava que os tinha grande parte dos militares do seu lado, o que não se veio a verificar, e apelou à população que saísse às ruas, durante dois dias de confrontos morreram duas pessoas e dezenas de outras ficaram feridas.
Sublinhe-se que o regime tem o apoio da Rússia, além de Cuba, Irão, Turquia e alguns outros países, Maduro considera que a iniciativa de Guaidó se tratou de uma tentativa de Golpe de Estado que não vingou.
O presidente interino culpa Maduro pela crise política e económica que assolou o país e que já levou à emigração de mais de três milhões de pessoas desde 2015. Atualmente, há falta de medicamentos e de alimentos e dificuldade de acesso a ajuda humanitária.