Um grupo de adeptos do Vitória de Guimarães atirou diversos tipos de objetos, incluindo tochas incandescentes, contra os agentes da PSP que os impediam de avançar no momento da chegada dos simpatizantes do Sporting de Braga, tendo os polícias evitado confrontos, ao ensaiar uma carga policial, que não chegou a ser necessária, pelo recuo dos agressores.
Os momentos de tensão viveram-se cerca de uma hora antes do início do jogo na noite de domingo, em que o Sporting de Braga derrotou o Vitória de Guimarães, por duas bolas a zero, graças a um golo em cada parte, ambos sem resposta, pela parte dos vimaranenses, com os adeptos do Guimarães a entoarem cânticos insultuosos contra os rivais do Braga, ao lado do quartel dos Bombeiros Voluntários de Guimarães, antes de ter início a partida.
No jogo, em que, tal como revela já o i, na sua edição impressa desta segunda-feira, quatro magistrados do Ministério Público e quatro juízes acompanharam todas as operações de policiamento para se inteirarem da realidade face à nova lei contra a violência no desporto em vigor faz hoje um mês, a PSP de Braga, reforçada pelo Corpo de Intervenção da PSP do Porto, não permitiu a aproximação dos adeptos rivais, ficando a cerca de 500 metros de distância uns dos outros, com os acessos diferentes, por locais diametralmente opostos.
Depois da tentativa frustrada de furarem a barreira policial, os mesmos adeptos do Vitória de Guimarães acabaram por se encaminharem para o Estádio D. Afonso Henriques, tendo os moradores da torre situada em frente à entrada dos adeptos visitantes, neste caso os do Sporting Clube de Braga, insultados os adeptos bracarenses, levando então a que a Polícia de Segurança Pública aumentasse o número de agentes do Corpo de Intervenção incluindo o envio de agentes com cães de manutenção da ordem pública, para serenarem os ânimos.
O policiamento foi comandado pelo subintendente Pedro Osório Colaço, oficial superior de operações do Comando Distrital da PSP de Braga, número três da cadeia hierárquica daquela unidade, que tem vindo a adotar por método a separação estanque entre claques, tal como sucede já no Estádio Municipal de Braga, obtendo sempre excelentes resultados.