A partir de abril quem pedir um crédito pessoal só terá direito a um prazo máximo de 7 anos, menos do que os 10 anos que são atualmente recomendados pelo Banco de Portugal. Esta é uma das decisões anunciadas esta sexta-feira pelo regulador.
A entidade liderada por Carlos Costa diz, no entanto, que de fora ficam os créditos com finalidades de educação, saúde e energias renováveis, cuja maturidade máxima continuará a ser 10 anos, desde que estas finalidades sejam devidamente comprovadas.
"Nos últimos 2 anos, o Banco de Portugal tem monitorizado os desenvolvimentos na atividade de concessão de crédito para garantir a eficácia da Recomendação. Esta avaliação conclui que a manutenção da tendência de aumento do prazo médio e do montante médio das novas operações de crédito ao consumo, em particular de crédito pessoal, pode constituir um risco acrescido para o sistema financeiro por implicar que os mutuários ficarão expostos a flutuações do ciclo económico por períodos mais longos", salienta o banco central