A Interjovem da CGTP alertou esta segunda-feira para aquilo que considera ser a “situação vulnerável” de jovens trabalhadores devido ao surto pandémico de covid-19.
A CGTP explica que através de contratos a termo, empresa de trabalho temporário, falsos recibos verdes, “os jovens trabalhadores vivem e trabalham na incerteza de um vínculo precário de trabalho”, explica a CGTP em comunicado. A mesma nota revela que “é a precariedade que está por trás de centenas de despedimentos de jovens trabalhadores”.
Segundo a CGTP, as medidas do Governo não protegem os jovens trabalhadores. “Numa altura em que os trabalhadores, nomeadamente os mais jovens, mais precisam de estabilidade e segurança, são os primeiros a serem mandados para casa, sem saberem se vão receber no final do mês”, lê-se na nota.
Nesse sentido, a Interjovem da CGTP exige o fim da precariedade, “que a um posto de trabalho permanente corresponda um vínculo de trabalho efectivo, e a revogação das normas gravosas da legislação laboral que a aprofundam e legitimam”.
Mas não só. O fim dos despedimentos “selvagens”, a garantia de 100% dos rendimentos a todos os trabalhadores, uma maior fiscalização contra os “atropelos” do patronato e mais condições de saúde e segurança para os trabalhadores mais expostos, são outras das exigências da CGTP.