A China confinou neste domingo cerca de 1,5 milhões de pessoas no cantão de Anxin, a 60 quilómetros a sul de Pequim, onde surgiu um novo surto de infeções pelo novo coronavírus que está a ser descrito pelas autoridades como “sério e complexo”.
Depois de a China ter conseguido conter a evolução da pandemia no seu território, surgiram nas últimas duas semanas mais de 300 novos casos de covid-19 na zona de Pequim.
Com receio de uma segunda vaga de contágio, as autoridades já haviam lançado uma grande campanha de testes, encerrado escolas e pedido aos habitantes de Pequim que não deixassem a cidade, de forma a evitar que o vírus volte a espalhar-se para outras regiões e confinaram os habitantes das zonas consideradas de maior risco.
E neste domingo, depois de aí terem sido detetados 11 novos casos positivos relacionados com o surto de Pequim, as autoridades locais acabaram mesmo por anunciar o confinamento do cantão de Anxin, na província de Hebei. Está autorizada apenas uma saída diária para a compra de alimentos ou medicamentos.
Nas últimas 24 horas foram detetados 17 novos casos de covid-19 no país, anunciou o Ministério da Saúde chinês — 14 deles em Pequim. Não houve registo de novas mortes associadas à covid-19 no país onde foi pela primeira vez detetada, em dezembro de 2019.