No documentário Biography: The Nine Lives of Ozzy Osbourne, o cantor recorda um dos momentos mais marcantes da sua vida, quando em 1989, sob o efeito de drogas, tentou matar a sua mulher, Sharon Osbourne.
"Tínhamos tido algumas discussões e sabia que ia levar a isso, sentia-o. Sabia o que estava para vir", disse a mulher do músico.
Sharon Osbourne lembra que o marido estava, naquele dia, "estranhamente calmo", e que isso era o suficiente para a fazer sentir assustada.
Ozzy Osbourne tem a mesma recordação. "Senti-me calmo como nunca me tinha sentido na vida", afirma Ozzy, no documentário. "Era uma serenidade. Tudo estava pacífico", acrescenta.
Os filhos do casal estavam a dormir e Sharon estava a ler um livro quando o marido se aproximou dela. "Não fazia ideia de quem estava ali à minha frente no sofá, mas não era o meu marido. (…) Ele disse: 'tomámos a decisão de que tu tens de morrer'", conta.
Foi então que Ozzy atacou Sharon, tentando asfixiá-la. Esta só conseguiu salvar-se porque conseguiu carregar num botão de pânico que tinha perto de si e num instante chegou a polícia.
O músico diz que não tem qualquer memória do acontecimento e que só se lembra de ter acordado na prisão sem saber a razão. Perguntou a um agente que lhe respondeu: "John Michael Osbourne, foste preso por tentativa de homicídio de Sharon Osbourne".
Sharon admite que pensou seriamente em pedir o divórcio, mas decidiu dar mais uma oportunidade ao marido, depois de este ter aceitado ir para uma clínica de reabilitação.