Rahman Haghighi, cineasta e fotógrafo iraniano, residente em Portugal, encerrou a sua exposição “Diálogo Mental”, no núcleo central do Taguspark, onde decorre a exposição do fotógrafo desde Setembro.
O fotógrafo iraniano emigrou para Portugal, depois de uma viagem que o levara ao país, onde diz ter descoberto “pessoas extremamente calorosas e hospitaleiras”. Nesta sua primeira exposição em solo português, pretende, através das suas fotografias, mostrar emoções, como a saudade, e diversos conceitos, desde a liberdade à discriminação que diz estar "presente na natureza, tal como na sociedade”.
Rahman explicou, também, que “a relevância da família, da amizade e da hospitalidade portuguesa” foram os factores mais importantes que o levaram a emigrar para Portugal, a par do “clima agradável e ameno, parecido com o do Irão”.
A venda das obras de Rahman Haghighi reverterá, em parte, para a Fundação Obra do Ardina, que nasceu de uma associação lisboeta de 1942 que protegia os ardinas, miúdos que distribuíam os jornais em Lisboa, e que continua o seu funcionamento nos dias de hoje como orfanato.