O líder do CDS marcou presença na manifestação do setor da restauração, que desde sexta-feira estão em greve de fome à frente da Assembleia da República, exigindo uma reunião com o Governo.
Francisco Rodrigues dos Santos, disse sentir-se “impelido em dialogar com as pessoas em greve de fome" e considerou que esta "é já a atitude em desespero de causa, o último grito para serem ouvidas pelo Governo”, aproveitando a oportunidade para sugerir ao Governo que, em forma de apoio a este setor, fossem criadas linhas de crédito a fundo perdido, bem como a diminuição de IRS a estes empresários.
O centrista deixou ainda clara a sua intenção com esta visita: “Perderam o horizonte de esperança, sem qualquer auxílio por parte do Estado, por isso recomendo ao Governo que tenha a humanidade, humildade e o respeito por milhares de portugueses que estão num beco sem saída numa situação verdadeiramente labiríntica que aguardam com muita impaciência que o Governo os possa ajudar”, disse.
Uma das figuras mais mediáticas do movimento, Ljubomir Stanisic, disse que “é positivo que qualquer pessoa passe aqui e nos dê força”, mas relembrou que o grupo é “apartidário”, e pediu ao líder do CDS-PP que não falasse “lá dentro de questões políticas”.
O empresário de origem bósnia pediu a Francisco Rodrigues dos Santos ajuda em arranjar "uma simples reunião", relembrando que "não querem incendiar a Assembleia da República".