Os maiores de 40 anos passam a partir desta terça-feira a poder fazer o auto-agendamento da vacina da covid-19. O calendário de vacinação prossegue assim para a última reta de vacinação dos mais jovens, que se vai prolongar ao longo do verão. A partir do final do mês deverão poder começar a fazer a marcação maiores de 30 anos.
Ontem à hora de fecho desta edição ainda só era possível fazer o auto-agendamento com mais de 43 anos, mas a alteração era esperada entre as últimas horas de segunda-feira e o início desta terça-feira. Junho e julho serão assim os meses de vacinar pessoas na faixa etária dos 40 e 30 anos, passando-se ao grupo entre os 20 e os 30 anos em agosto.
Até esta segunda-feira tinham sido administradas no país 6,5 milhões de doses da vacina, com 50% dos adultos com mais de 18 anos com a primeira toma e 2,2 milhões (28,9% dos adultos) já com as duas doses, nos casos em que isto se aplica, já que atualmente já está também a ser administrada a vacina da Janssen, de toma única.
Segundo dados reportados ao Centro Europeu de Controlo e Prevenção de Doenças, Portugal está apenas ligeiramente abaixo da média da UE na vacinação: entre os Estados Membros, 51,4% dos adultos com mais de 18 anos já têm a primeira dose. Entre os grupos mais vulneráveis, a percentagem de população coberta é ligeiramente superior em Portugal, já que mais de 90% dos maiores de 80 anos já têm o esquema vacinal completo, quando na UE a cobertura com as duas doses da vacina é de 71,8% neste grupo etário.
A partir desta semana começam a ser emitidos pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde os primeiros certificados digitais covid-19, a que poderão ter acesso quem já tenha feito o esquema vacinal completo, tenha recuperado da infeção ou tenha um teste recente negativo à covid-19, pelo que para já a população mais jovem, no que toca a vacina, ainda fica de fora.
O certificado digital entra em vigor na UE a 1 de julho. Poderá ser impresso ou, como o nome indica, digital, através de um QR Code enviado para telemóvel, para uma maior agilidade nas fronteiras e aeroportos, não sendo no entanto obrigatório.