A remuneração bruta mensal média por trabalhador (por posto de trabalho) aumentou 2,6% no terceiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2020, para 1300 euros.
Os valores foram divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) que revela ainda que “a componente regular daquela remuneração aumentou 2,1% e a remuneração base subiu 2,2%, atingindo, respetivamente, 1104 e 1039 euros”.
Segundo o gabinete de estatística, em termos reais, tendo como referência a variação do Índice de Preços do Consumidor, os aumentos das remunerações médias por trabalhador foram 1,1%, 0,6% e 0,7%, respetivamente. “Estes resultados dizem respeito a cerca de 4,2 milhões de postos de trabalho, correspondentes a beneficiários da Segurança Social e a subscritores da Caixa Geral de Aposentações”, lembra o INE.
O INE avança que, em relação ao mês de setembro do ano passado, os maiores aumentos da remuneração total foram observados nas atividades das Indústrias extrativas, nas empresas de 1 a 4 trabalhadores (5,6% em ambos os casos), no setor privado (3,4%) e nas empresas da indústria transformadora de baixa tecnologia (4,3%).
Já as menores variações da remuneração total foram observadas nas atividades da administração pública e defesa; segurança social obrigatória (-0,3%), nas empresas de 500 ou mais trabalhadores (+0,4%), no setor das administrações Públicas (+0,4%) e nos serviços pouco intensivos em conhecimento (+1,1%).
“À semelhança do observado nos resultados do Inquérito ao Emprego referentes ao 3.º trimestre de 2021, ontem publicados, também os dados administrativos provenientes das duas fontes acima referidas apontam para um aumento no número de trabalhadores em relação o mesmo período do ano anterior (de 3,2%; 2,4%, na estimativa do número de trabalhadores por conta de outrem do Inquérito ao Emprego)”, detalha o gabinete de estatística.