Mendes, candidato oficial do PSD à presidência

No comício de rentrée do PSD, no Pontal, deu para perceber duas coisas óbvias: Luís Marques Mendes, que não aparecia por aquelas paragens há 16 anos, será o candidato oficial do partido às eleições presidenciais. 

O mundo não está um lugar muito recomendável e todos os dias nos chegam notícias preocupantes. Por exemplo, de Israel, onde o primeiro-ministro quer fazer o que tantos sonharam em Portugal: colocar a Justiça debaixo da alçada do Governo. Benjamin Netanyahu, à semelhança de Donald Trump nos EUA, não quer responder perante a Justiça e tudo procura fazer para ‘aprisionar’ o sistema judicial. Além disso, faz coligações com os ultraortodoxos que acham que as mulheres são seres de segunda, havendo vários relatos de serem obrigadas a ‘frequentarem’ os últimos lugares nos transportes públicos por serem impuras. O fanatismo religioso nunca deu bons resultados e a extrema-direita israelita está cheia deles.

Esta semana também li outra notícia que me deixou indisposto, ao saber que no Nepal há mulheres que, durante o período de menstruação, são colocadas numa espécie de forno, devido à sua impureza, acabando algumas por morrer desidratadas ou por serem mordidas por animais, nomeadamente serpentes. Em pleno século XXI ainda assistimos a isto.

Por cá, uma reportagem da CNN dá-nos conta de como a imigração descontrolada no Alentejo está a provocar um verdadeiro vendaval na vida das mulheres locais, que são agredidas verbalmente, e não só, por homens de outras latitudes, onde as mulheres são tratadas abaixo de cão. Para quando uma posição do Governo que ponha fim a este pesadelo de ambos os lados: da população local que está refém de outras culturas, e dos próprios, muitos dos quais ‘escravos’ de mafiosos do seu país.

A reportagem mostra bem como alguns não conseguem a legalização em França ou noReino Unido e chegam cá e é só facilidades. E, como é óbvio, não se trata de ser contra os migrantes, trata-se sim de defender uma imigração controlada onde todos sejam bem integrados, e que respeitem os nossos costumes.

Mas a bandalheira é tanta que, em Lisboa, por exemplo, entramos nos famosos TVDE e os condutores não falam uma palavra de português e obrigam-nos a ouvir as rezas que entendem. Eu já há algum tempo que voltei totalmente aos táxis, mas sempre que estou com amigos e me deparo com esse cenário fico com vontade de sair imediatamente. Afinal, como é que alguém consegue a carta portuguesa sem falar uma palavra no nosso idioma?

Há uma semana uma passageira foi parar a Almada quando pediu o serviço para a Amadora, alegando o condutor, depois de detido pela PSP, à saída da Ponte 25 de abril, que o GPS o tinha mandado para ali. Deve ser um GPS especial, pois o pedido fica registado. Também aqui acabam por pagar os justos pelos pecadores. Se há imigrantes que querem trabalhar de uma forma honesta, então que se controle tudo e se separe os bons dos maus.

P. S. No comício de rentrée do PSD, no Pontal, deu para perceber duas coisas óbvias: Luís Marques Mendes, que não aparecia por aquelas paragens há 16 anos, será o candidato oficial do partido às eleições presidenciais. Pedro Passos Coelho, se quiser avançar, será sem o apoio de Luís Montenegro, pois o líder atual do partido tentou matar vários coelhos de uma cajadada. Convidou Carlos Moedas  e Carlos Carreiras, que ficaram num plano secundário, querendo Luís Montenegro dizer que quer ganhar as eleições europeias e que o presidente da Câmara de Lisboa vai ter de esperar pela sua vez. O mesmo se aplica a Passos Coelho, mas se as europeias correrem mal a Montenegro veremos que galos cantarão.

P. S. 2. O Presidente da República precisa tanto de povo à sua volta como o povo precisa de pão para a boca. Chega a ser patético ver  o Presidente daRepública a despachar em calções de banho. As televisões têm diretos garantidos e os excursionistas uma selfie.

vitor.rainho@sol.pt