Os beneficiários diretos e finais do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) receberam 2872 milhões de euros até 8 de novembro, mais 51 milhões de euros do que o valor acumulado até à semana passada. Estes pagamentos efetuados correspondem a 17% do total.
Com os maiores montantes recebidos estão as empresas (879 milhões de euros), as entidades públicas (753 milhões de euros) e as empresas públicas (368 milhões de euros).
Depois surgem as escolas (258 milhões de euros), as autarquias e áreas metropolitanas (198 milhões de euros), as famílias (151 milhões de euros) e as instituições do ensino superior (143 milhões de euros).
No final da tabela aparecem as instituições da economia solidária e social (68 milhões de euros) e as instituições do sistema científico e tecnológico (55 milhões de euros).
As aprovações, por seu turno, estão em 14 580 milhões de euros, o que corresponde a 88%.
Destacam-se as empresas (4563 milhões de euros), as entidades públicas (4334 milhões de euros), as empresas públicas (2253 milhões de euros) e as autarquias e áreas metropolitanas (1526 milhões de euros).
Abaixo disto estão as instituições de ensino superior (624 milhões de euros), as escolas (385 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (378 milhões de euros), as instituições do sistema científico e tecnológico (330 milhões de euros) e, por último, as famílias (188 milhões de euros).
Até 8 de novembro, estavam cumpridos 17% dos marcos e metas acordados com a União Europeia.
O PRR recebeu 207.993 candidaturas e 144.828 estão aprovadas, mais 68 do que na semana anterior.
Em 22 de setembro, a Comissão Europeia aprovou a revisão do PRR de Portugal, que ascende agora a 22.200 milhões de euros.
Esta alteração integra a dotação financeira do programa energético europeu RepowerEU (704 milhões de euros), bem como a que não foi utilizada da reserva de ajustamento ao ‘Brexit’ (81 milhões de euros).
O PRR, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.
Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem ainda o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.